Na verdade sou mutante,
Hoje quiçá, melhor que antes,
Sou um crente duvidante,
Sou a constância errante!
Tenho amarras que me prendem,
Tenho senhores que me vendem,
Porem tenho asas para voar,
E muitos sonhos para sonhar!
Suponho sempre que sei meu destino,
Minha cabeça inda é a mesma de menino,
Vivo cada momento de alegria ou de dor,
Não me importa! O que me move é o amor!
Sou despretensioso por natureza,
Só guardo em mim o que é de beleza,
Não sou um mar de castidade e pureza,
Mas sou o reflexo de minha certeza!
Por isso ser um eterno mutante,
Mudar é um acertar constante,
Viver só da letargia,
Para mim seria castrar a poesia.
Santaroza

0 comentários:
Postar um comentário